quinta-feira, 29 de agosto de 2019

MENOPAUSA PRECOCE - ALTERNATIVAS NATURAIS



Cerca de 3% das mulheres estão sujeitas à menopausa precoce ou falência ovariana prematura. Nos Estados Unidos, um estudo demonstrou que aproximadamente 500 mil mulheres apresentam este problema. No Brasil pode chegar até 2 milhões de mulheres entre 12 e 40 anos. A falência ovariana prematura corresponde a 10% das de falta de menstruação e 1% dos casos de infertilidade.

Conhecimentos gerais:
As mulheres nascem com um número de óvulos pré-determinados que, em condições normais, são suficientes para que ovulem da puberdade até próximo aos 50 anos, quando chega a menopausa. A menopausa precoce é aquela que ocorre antes dos 40 anos. Os ovários deixam de funcionar adequadamente ainda numa idade jovem. A menstruação desaparece ou vem em quantidade mínima ou esporádica. Depois desta idade não é considerada precoce. Quando for causada por intervenções cirúrgicas que retiram os ovários ou decorrentes de tratamentos como, por exemplo, a quimioterapia ou radioterapia, não é considerado precoce e sim um evento natural.

Sintomas:
O sintoma mais comum é a parada ou diminuição na freqüência das menstruações. Outros sintomas da menopausa precoce ou falência ovariana prematura podem surgir como ondas de calor, sudorese noturna, insônia, alterações do humor, secura vaginal, falta de energia, perda da libido, dor no ato sexual e até perdas urinárias involuntárias.

Causas:
Embora, na maioria das vezes as causas de Menopausa Precoce ou Falência Ovariana Prematura possam não ser estabelecidas, existem algumas que justificam este quadro. Vinte e cinco a 35 % são decorrentes de doenças auto-imunes. Depois seguem as causas genéticas.

Causas Genéticas e Cromossômicas
Síndrome de Turner
Síndrome de Swyer
Síndrome do X Frágil
Síndrome de Sjogren

Causas Hereditárias:
Ocorre em 4 % dos casos. Nestes casos a Falência Ovariana pode ser prevista pelo histórico familiar e a fertilidade pode ser preservada pelas Técnicas de Preservação da Fertilidade.

Defeitos metabólicos e enzimáticos hereditários
Galactosemia
Talassemia major
Hemocromatose
Quimioterapia
Radioterapia
Doenças auto imunes
Disfunção da tireóide
Hipoparatireoidismo
Artrite reumatóide
Lupus eritematoso (C3, C4, C50, Fator Reumatóide, anticorpo anti-DNA, anticorpo anti-SM e células LE)
Vitiligo
Doença de Addison
Doença de Graves
Síndrome de Sjogren
Púrpura Trombocitopênica Idiopática
Diabetes
Insuficiência da Glândula Supra-Renal
Anemia falciforme
Infecções:
Virais
Infecção pélvica (DIP)
Cirurgias:
Cirurgias de ovário
Diagnóstico:
O diagnóstico da Menopausa Precoce ou Falência Ovariana Prematura é suspeitado quando houver parada repentina da menstruação e não for gravidez, nem haver histórico de síndrome dos ovários policísticos. Nestes casos a paciente deverá procurar imediatamente um ginecologista. É recomendável, antes da consulta, preparar o seu histórico e concentrar-se nas possíveis causas que justifiquem a falta de menstruação e que poderiam causar a menopausa a quais já foram descritas nos itens anteriores. Principalmente se houver histórico familiar semelhante.

Muitas vezes, a falta da menstruação pode estar associada ao estresse, entretanto, este diagnóstico só deve ser concluído após os exames laboratoriais que excluirão a menopausa ou falência ovariana prematura.

Histórico e exame clinico:
Histórico
Antecedentes médicos pessoais
Antecedentes médicos familiares
Exame físico
Altura
Peso
Pressão arterial
Estigmas turnerianos
Características sexuais secundárias
Exame pélvico
Exames clínicos:
Ultra-sonografias pélvica e transvaginal
Teste do progestógeno
Dosagens hormonais em geral
T4 livre, TSH, anticorpos antitireoglobulina, e antiperoxidase tireoidiana
Teste do ACTH (dosagem do cortisol)
LH, FSH, Estrogênio e Progesterona
17 alfa-OH-progesterona
Sulfato de dehidroepiandrosterona
Adrostenediona
Testosterona
Fator antinuclear
Fator reumatóide
Exame Cromossômico/Genético:
Cariótipo
Pesquisa do Gene FMR-1 relacionado ao retardo mental. Acesse o link a seguir e saiba mais: Gene FMR-1
Quando houver suspeita de Lupus Eritematoso (Complementos C3, C4, C50, Fator Reumatóide, anticorpo anti-DNA, anticorpo anti-SM e células LE)

Anticorpos anti-supra-renais
Anticorpos antiovarianos
Colesterol total e frações
Fosfatase alcalina
Biópsia ovariana (somente em casos individualizados)
Desintometria óssea

Conseqüências:
A infertilidade pode ser a principal conseqüência para as mulheres solteiras ou que ainda não tenham filhos. Para as mulheres que já tenham os filhos desejados, os cuidados relacionados à falta de hormônios deverão ser avaliados para uma eventual reposição hormonal.

Prevenção:
Nem sempre é possível o diagnóstico antecipado ou a prevenção da menopausa precoce, mesmo por que, excluídas as causas desencadeantes, não existem medidas preventivas que possam impedir que isso ocorra quando for de origem hereditária. Entretanto, quando houver um histórico familiar, deve-se por prudência, pensar na possibilidade de congelamento de óvulos para garantir a fertilidade futura.

Congelamento de Óvulos
(Congelamento de Óvulos)

É a melhor opção. O congelamento de óvulos é uma boa alternativa para a preservação da fertilidade e deve ser indicado em casos específicos. Embora seja considerada, por alguns, uma opção em fase experimental, como a própria Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM) declarou no passado, o alto índice de resultados positivos nos últimos anos vêm demonstrando que este conceito está prestes a ser modificado.

Atualmente, o congelamento de óvulos tem maior chance de sucesso quando realizado com óvulos maduros e por isso, é necessário que a paciente passe por um processo idêntico ao da Fertilização in Vitro: os ovários precisam ser estimulados com drogas indutoras da ovulação, o crescimento dos folículos ovulatórios devem ser acompanhados pelo ultra-som para, posteriormente, os óvulos serem coletados sob sedação Em seguida são encaminhados para o laboratório de reprodução humana, desidratados e congelados ou vitrificados. A taxa de sucesso desta técnica está ao redor de 30%.

Tratamentos:
O tratamento de menopausa precoce ou falência ovariana prematura vai depender dos objetivos da vida futura da mulher. Se não houver desejo de ter filhos, o tratamento se resume, além da já citada e eventual reposição hormonal, os cuidados gerais para esta fase da vida como dieta adequada, exercícios físicos e bons hábitos. Caso contrário a melhor opção é o tratamento de fertilização com óvulos doados.



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